A tábua de pedra de 115 libras contendo os Dez Mandamentos será leiloado no próximo mês no showroom da Sotheby's em Nova York. Foi descoberto em 1913, durante escavações para linhas ferroviárias na parte sul do atual Israel, e foi vendido a um estudioso não identificado 30 anos depois.
O anterior proprietário analisou que se tratava de um importante Decálogo Samaritano que pode ter sido guardado numa sinagoga ou numa casa. Sotheby’s revelou que a localização original do tablet pode ter sido afetada pelas cruzadas do final do século 11 ou invasões romanas de 400-600 dC.
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Pedra original dos Dez Mandamentos descoberta
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A pedra de 60 centímetros de altura remonta ao final da era romano-bizantina e foi encontrada esquecida perto de locais que abrigavam edifícios religiosos da época. Foi usado como pavimentação de portas por até três décadas e, pelas inscrições desbotadas em escrita paleo-hebraica na superfície, deve ter ficado voltado para cima.
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A pedra apresenta 20 linhas contendo apenas 9 dos Dez Mandamentos bíblicos, substituindo “não tomarás o nome do Senhor em vão”, por reverência ao lugar sagrado do Samaritanismo, o Monte Gerizim. O Samaritanismo é semelhante ao Judaísmo, pois é baseado nos primeiros cinco livros do Antigo Testamento, mas com algumas diferenças importantes.

Pedra dos 10 Mandamentos descoberta/Instagram
O tablet está disponível para visualização pública
O público poderá conferir o pedaço histórico no showroom da Sotheby’s de 8 de dezembro até o leilão na semana seguinte. Espera-se que o artefato seja vendido por cerca de US$ 2 milhões, o que é uma pequena fração do que a Bíblia Hebraica de mil anos foi arrebatada no showroom no ano passado.

Pedra dos 10 Mandamentos descoberta/Instagram
Também conhecida como Codex Sassoon, a Bíblia é considerada um dos textos mais importantes e singulares da história da humanidade, datando do século IX ou X. Foi vendido por impressionantes US$ 38,1 milhões, estabelecendo o recorde do manuscrito mais valioso já leiloado.
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